Que Deus existe, é fato.
Inegável.
Alguns podem até questionar a Criação.
Não eu.
O Homem criou deus.
E não o contrário.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Cristianismo
Encontrei um blog iconoclasta que vez ou outra acerta a mão e trás momentos hilários. Roubei de lá essa definição de Cristianismo - traduzida livremente do original:
Cristianismo é a crença de que um Zumbi Judeu, que era seu próprio pai, pode nos fazer viver eternamente se, simbolicamente, comermos sua carne e, telepaticamente, lhe dissermos que o aceitamos como nosso mestre, de forma que ele possa, então, remover uma força maligna de nossa alma. Força esta, presente em toda a Humanidade porque uma mulher-costela foi convencida por uma cobra falante a comer um fruto de uma árvore mágica. É faz muito sentido mesmo.
Se alguém aparecer por este blog e quiser mais iconoclastia cristã, visite: http://jesusislove.tumblr.com
Amém!
Cristianismo é a crença de que um Zumbi Judeu, que era seu próprio pai, pode nos fazer viver eternamente se, simbolicamente, comermos sua carne e, telepaticamente, lhe dissermos que o aceitamos como nosso mestre, de forma que ele possa, então, remover uma força maligna de nossa alma. Força esta, presente em toda a Humanidade porque uma mulher-costela foi convencida por uma cobra falante a comer um fruto de uma árvore mágica. É faz muito sentido mesmo.
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Amém!
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Eterno Retorno,
o gosto dos outros
Ouvi por aí II
Ontem eu tive que sair um pouco mais cedo do trabalho pra dar tempo de passar na farmácia antes de ir pra casa. Desci do ônibus perto do Pimenta's, o bar mais burga daqui. Provavelmente o chopp mais caro da cidade, com a tradicional elite local e seus carros importados exibidos na calçada da frente.
Enquanto eu esperava para atravessar a rua, peguei no ar a frase "a juventude socialista, no Rio de Janeiro...". E não ouvi mais nada. Não por causa do barulho do ônibus que passava no momento, mas porque me deu uma raivinha.
Virei pra trás e vi um senhor bem vestido, tomando um chopp, acompanhado de dois caras mais jovens, por volta da minha idade, típicos boys daqui. E aquele senhor, com aquele chopp, com aquele ar intelectual, profanando a frase "a juventude socialista, no Rio de Janeiro"... quem era ele pra ousar falar de juventude socialista num bar daqueles, com aquela companhia?
O rapaz da direita fumando um cigarro ouvia o velho atento. O da esquerda, com uma capirinha cheia sobre a mesa, me encarava. Carrancudo.
Fingi que não era comigo e segui meu caminho, com o sangue quente. Mas com que direito eles...
Passei na farmácia, comprei meus remédios e tornei a pé pra casa. Lembrei dos três do Pimenta's e da juventude socialista no Rio de Janeiro. E voltou a raivinha. Não porquê aqueles riquinhos falavam de socialismo - nem sei se criticando ou elogiando - mas porque, no fundo, eu é que queria estar lá. Num dia de semana, em horário comercial, tomando um chopp, falando de socialismo com minha Z3 na calçada, sem me preocupar se é começo ou fim de mês, porque sempre vou ter dinheiro na minha conta pra pagar o cartão de crédito.
Se bem que... não, não. Se eu fosse podre de rico mesmo, eu seria é hippie.
Enquanto eu esperava para atravessar a rua, peguei no ar a frase "a juventude socialista, no Rio de Janeiro...". E não ouvi mais nada. Não por causa do barulho do ônibus que passava no momento, mas porque me deu uma raivinha.
Virei pra trás e vi um senhor bem vestido, tomando um chopp, acompanhado de dois caras mais jovens, por volta da minha idade, típicos boys daqui. E aquele senhor, com aquele chopp, com aquele ar intelectual, profanando a frase "a juventude socialista, no Rio de Janeiro"... quem era ele pra ousar falar de juventude socialista num bar daqueles, com aquela companhia?
O rapaz da direita fumando um cigarro ouvia o velho atento. O da esquerda, com uma capirinha cheia sobre a mesa, me encarava. Carrancudo.
Fingi que não era comigo e segui meu caminho, com o sangue quente. Mas com que direito eles...
Passei na farmácia, comprei meus remédios e tornei a pé pra casa. Lembrei dos três do Pimenta's e da juventude socialista no Rio de Janeiro. E voltou a raivinha. Não porquê aqueles riquinhos falavam de socialismo - nem sei se criticando ou elogiando - mas porque, no fundo, eu é que queria estar lá. Num dia de semana, em horário comercial, tomando um chopp, falando de socialismo com minha Z3 na calçada, sem me preocupar se é começo ou fim de mês, porque sempre vou ter dinheiro na minha conta pra pagar o cartão de crédito.
Se bem que... não, não. Se eu fosse podre de rico mesmo, eu seria é hippie.
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domingo, 3 de maio de 2009
Porque tem coisas que o dinheiro não compra
Não gosto mais desta postagem. Como não cravo palavras em pedras, apaguei. E fi-lo porque qui-lo.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
http://omegle.com/
Isso tem tomado o tempo-que-eu-devia-usar-pra-trabalhar-mas-uso-pra-não-fazer-nada-de-útil.
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pareço moderno
sexta-feira, 27 de março de 2009
Ouvi por aí I
Int. Dia - Ônibus saindo da UFSCar
Ônibus cheio, calouros com cortes de cabelo exdrúlos e camisetas manchadas de guache. Um veterano, camiseta da Atlética, conversa com um bixo trajando uma camiseta rasgada com um falo pintado nas costas.
Cêis tão sem TV ainda? E o que cêis fazem o dia todo?
FADE OUT
Ônibus cheio, calouros com cortes de cabelo exdrúlos e camisetas manchadas de guache. Um veterano, camiseta da Atlética, conversa com um bixo trajando uma camiseta rasgada com um falo pintado nas costas.
Cêis tão sem TV ainda? E o que cêis fazem o dia todo?
FADE OUT
quarta-feira, 25 de março de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
4 tiros
O primeiro
Depois de três quilômetros de aquecimento e uma breve alongada, lá fui eu pros derradeiros 100 metros.
Acompanhei com os olhos o trajeto a ser percorrido. Parece perto, pensei.
Estiquei os braços, dobrei as pernas, enchi o pulmão de ar e parti. Corri como há anos não corria. Depois de tanto tempo de sedentarismo físico, mental e de preguiça de existir, fugi.
As pernas meio tortas, desajeitadas, desacostumadas, foram aos poucos se reencontrando com o resto do corpo. Cheguei. 18 segundos. Faltava ar.
O segundo
Olhei a pista. Já tinha consciência das dificuldades. A distância era concreta agora.
Dois minutos entre um tiro e outro. Tempo pra pensar - preparação mental mais do que física - e correr.
Correr e correr rápido.
Aos 50 metros as pernas dão uma bambeada. A velocidade diminui um pouco mas o pulmão ainda aguenta. 15 segundos.
O terceiro
Dois minutos de descanso é tempo suficiente pra saber que 100 metros é uma eternidade.
E na confusão de metros e eternidade, tempo e espaço, corro, meio sem pensar mais. Corro por correr, pra chegar lá. E chego. 16 segundos.
O último do dia
É fato. Não vou bater os 15 segundos. Meu corpo já não aguenta. Nem olho mais para o fim da pista. Vejo o agora, o chão debaixo do meu pé.
A coxa esquerda dói. Tenho que correr. É difícil, a coordenação motora falha. Os passos são tortos, o ar não vem. Só procuro a faixa branca no chão.
Ela tarda, mas não falha. 17 segundos.
O difícil é aceitar que, no auge da minha velocidade, no pico do meu desempenho, no meu melhor, Usain Bolt poderia me dar 6 segundos de vantagem e ainda me ultrapassar como um raio.
Depois de três quilômetros de aquecimento e uma breve alongada, lá fui eu pros derradeiros 100 metros.
Acompanhei com os olhos o trajeto a ser percorrido. Parece perto, pensei.
Estiquei os braços, dobrei as pernas, enchi o pulmão de ar e parti. Corri como há anos não corria. Depois de tanto tempo de sedentarismo físico, mental e de preguiça de existir, fugi.
As pernas meio tortas, desajeitadas, desacostumadas, foram aos poucos se reencontrando com o resto do corpo. Cheguei. 18 segundos. Faltava ar.
O segundo
Olhei a pista. Já tinha consciência das dificuldades. A distância era concreta agora.
Dois minutos entre um tiro e outro. Tempo pra pensar - preparação mental mais do que física - e correr.
Correr e correr rápido.
Aos 50 metros as pernas dão uma bambeada. A velocidade diminui um pouco mas o pulmão ainda aguenta. 15 segundos.
O terceiro
Dois minutos de descanso é tempo suficiente pra saber que 100 metros é uma eternidade.
E na confusão de metros e eternidade, tempo e espaço, corro, meio sem pensar mais. Corro por correr, pra chegar lá. E chego. 16 segundos.
O último do dia
É fato. Não vou bater os 15 segundos. Meu corpo já não aguenta. Nem olho mais para o fim da pista. Vejo o agora, o chão debaixo do meu pé.
A coxa esquerda dói. Tenho que correr. É difícil, a coordenação motora falha. Os passos são tortos, o ar não vem. Só procuro a faixa branca no chão.
Ela tarda, mas não falha. 17 segundos.
O difícil é aceitar que, no auge da minha velocidade, no pico do meu desempenho, no meu melhor, Usain Bolt poderia me dar 6 segundos de vantagem e ainda me ultrapassar como um raio.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
um blog é um blog
Na minha cabeça já tive vários blogs.
Ensaios de blog.
Um amigo criou um blog. Desses de verdade.
Invejei. Quis ter um.
Mas...
Tantos já dizem o que eu diria! E o fazem melhor!
Tantos gritam o que eu quero gritar! E gritam mais alto!
Mas e daí? É só mais um blog mesmo.
Ensaios de blog.
Um amigo criou um blog. Desses de verdade.
Invejei. Quis ter um.
Mas...
Tantos já dizem o que eu diria! E o fazem melhor!
Tantos gritam o que eu quero gritar! E gritam mais alto!
Mas e daí? É só mais um blog mesmo.
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